NESTA VIDA, PERMITIDO AINDA NÃO ERA TE AMAR...
NESTA VIDA, PERMITIDO AINDA NÃO ERA TE AMAR...

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   De escudeiro a lacaio me transportei,

à servir a mulher que tanto amei!

Minhas mãos oferecia para teus pés firmar,

quando em belos corcéis ias montar...

 

Nelas pisavas, antes de na relva macia e escorregadia,

começares a cavalgar...

A seiva do verde mato escorria, como fazias,

quando partias e meu coração deixavas também a chorar...

 

A relva macia molhava as patas dos bravos cavalos,

que mansos se tornavam...

Também te amavam!...

E como os dominavas...

Ias em seu dorso montada, até onde o Céu e o Mar se encontravam...

 

Ver a tarde se escoar; ali então lágrimas vertias;

Brilhavam a luz do luar,

a clarear a estrada por onde eu deveria chegar...

Como te entendia!...

Queria me amar e contigo também me levar...

 

Mas sabias! Nesta vida, permitido ainda não era te amar...

Olhava tristonho tua partida, pois sabia onde ias...

Seria onde a mata entrega seus filhos noturnos a piar!

E Sonhava...

 

Pois sabia que um dia ocultamente te seguiria...

Iria nas batidas do teu coração...

Pequeno então me faria, para em teu colo me ocultar,

e sentir o teu respirar...

 

Sofreríamos, quando à tarde lânguida se despedisse

e pedisse para a noite chegar...

Eu deveria retornar...

Um servo deve sua dama em seu lugar esperar...

Sua volta, aguardar...

 

Ah! Deixa-me somente sonhar!

O clarear de um trovão, mais uma vez me chamou a atenção!

Um passado relampejou e me chamou a razão!

Um duelo ao longe se fazia...

 

Alguém dizia!

E uma voz em minha mente se fez presente!

Em duelo, uma vida perdestes...

Uma outra vida deves escalar,

para em outra tua amada encontrar...

 

Mais uma vez separado, dela vais sofrer!

Teu destino vais entender...

São degraus! Sevem subir e ao alto chegar,

para lá se encontrarem...

Outras alturas galgarem e a um Novo Mundo um dia chegarem...

 

Compreendi, que ainda nesta vida,

me pertencer livremente, não podias...

Te vi retornando e eu te esperando,

para do belo corcel descer, e agora te oferecer

não somente a mão, mas também, meu coração...

 

Um dia, juntos estaremos...

 

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